Secret love

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O amor entre linhas

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A dualidade da vida amorosa moderna

A escolha entre aventurar-se com alguns ou renunciar ao prazer carnal

A mulher conquistou (ou deixam que pensemos assim) a sonhada liberdade sexual; algumas a usam absolutamente, umas, de vez em quando e outras, nem se importam com essa medalha. O fato é que mais mulheres têm saído a procura do "prazer por prazer" com vários parceiros, sem envolvimento sentimental (Ah, ta!) e sem levar desaforo para casa, porque afinal, a pixirica é dela e ela dá a quem quiser! Certo?
Exteriormente, sim. É bonito ser bem resolvida sexualmente, transmite uma imagem de sucesso que é invejada e admirada por ambos os sexos, serve muitíssimo bem para escrever “revistas alternativas'', blogs e frases louvando a liberdade da pixirica. Alguns nomeiam isso de feminismo.
Interiormente, não. Quando a mulher olha para trás, no seu comportamento (assistindo filmes como "Sexo sem compromisso") ela imediatamente sorri, lembrando das aventuras sexuais memoráveis e de como ela se encaixa perfeitamente no papel da garota durona porque sofreu muitas desilusões amorosas.
 Aí, chega o meio do filme e a mocinha agora sofre porque sabe que ama e perdeu o delícia. Depois se reencontram, ele faz o príncipe e ficam juntinhos, sinceros em amar-se. E a colega assistindo? Bom, a essa altura ela já chorou, já mudou de canal (xingando) durante o intervalo, mas voltou e ficou com mil e uma questões na cabeça, todas julgando-a:
 "Sou só um objeto sexual?", "Vou terminar sozinha?", "Eu consigo ficar sozinha?", "Sou alguém por quem outrem se apaixonaria?", "Sou bonita?", "Tenho que me importar com o que os homens pensam?", "Tenho que me moldar à  "x" ou "y"  para ter  ou amor ou sexo?" "Aliás, amor ou sexo?".
Os homens também mudaram, são sinceros, importam-se, pelo menos no discurso, com o sentimento da mulher e agora, chamam para a "D.R."!!!  Já ouvi "Amor, vamos jantar em casa hoje (uma linda sexta -feira de verão) queria falar algumas coisas sobre a gente, ta tudo bem, mas queria deixar claro...."
 Além disso, pasmem, tomaram para si o direito de sentirem-se inseguros. Sabe aquele papinho "uma mulher inteligente e independente assusta um homem"? Então, é esse o novo argumento para eles não decidirem se vão ou se ficam e aproveitarem o quanto você puder dar à eles, sem compromisso, pois na cabeça deles isso interferiria no seu modo de vida inteligente e independente (Oi?).
Mulheres livres fisicamente e birutas de questionamentos pessoais, homens que dizem o que sentem e sentem medo de relacionarem-se; eis a cena amorosa do momento. Sendo assim, a dualidade que pode ter muito mais "subquestionamentos" que os citados aqui, tanto para mulheres quanto para homens, parece manter um núcleo de partida, o sexo.
Dessa forma, sucintamente, temos de lidar com as seguintes opções de vida: o prazer carnal, afinal gozar não exige filosofia, ou aventurar-se á espera de um cavalheiro (ou dama) que valham a pena abrir o coração, as pernas e quem sabe, uma caixinha preta de camurça?
Infelizmente não posso responder, acabou o intervalo do filme.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

É uma literatura muito confessional

Na Folha Ilustrada de hoje, 16 de Julho de 2012, sobre a literatura jovem produzida aqui, no Brasil.

(...) O escritor Luiz Antonio Assis Brasil, que em 28 anos já deu aulas a cerca de 600 alunos, principalmente em Porto Alegre (entre os quais quatro selecionados da "Granta", Carol Bensimon, Daniel Galera, Luisa Geisler e Michel Laub), vê como marca predominante nesta geração a escrita em primeira pessoa.
"É quase hegemônico de uns 15 anos para cá. É uma literatura muito confessional."(...).

Link da matéria:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1120526-lista-dos-vinte-melhores-escritores-brasileiros-da-granta-reaviva-debate.shtml

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Such a (love) loser


Eu estou perdida na zona intermediaria,
a vida é um labirinto e
o amor é uma charada.
Não sei aonde ir,
eu não consigo sozinha e
eu já tentei, e não sei
por quê sou uma menina perdida
no momento.
Tenho muito medo, mas não demonstro.
Não entendo por quê eu fico deprê;
eu sei, eu preciso esquecer
e apenas aproveitar o show...
Mais devagar, faz parar
que o meu coração vai arrebentar
porque é demais!
É, é muito ser algo que eu não sou!
Eu sou uma boba, sem amor
e nada me satisfaz.